Ainda que o termo Corporate Venture Capital soe diferente da nossa língua, esse tipo de investimento é popular no Brasil. O fundo de investimento pode ser criado por uma empresa a fim de estabilizar seu negócio. Além disso, também é muito útil para promover uma expansão da marca, gerando reconhecimento.
Esse tipo de aposta acaba se tornando popular por causa da promessa de inovação. Graças a um mercado cada vez mais competitivo, é preciso trazer diferenciais. Dessa maneira, buscar por algo que possa dar destaque à empresa se torna um ponto importante a trabalhar.
O que é corporate venture capital?
O Corporate Venture Capital é um fundo de investimento que tem origem em uma empresa. Na maior parte dos casos, ele é necessário para investir em uma startup ou em outros tipos de negócio. No Brasil, esse modelo faz muito sucesso, principalmente por causa da inovação e praticidade.
O principal objetivo do CVC está na expansão da colaboração entre as startups e as empresas envolvidas. Para isso, é preciso investir, fornecer produtos e serviços ou, até mesmo, adquirir ações. Por ser um modelo dinâmico, traz muitos benefícios para os investidores.
É possível observar o CVC como uma “inovação aberta”. Esse termo se relaciona com o desejo de inovar por meio de uma conexão estabelecida entre parceiros normalmente externos. Isso porque uma das formas mais eficazes de se conectar com uma startup é realizando um investimento para que ela cresça.
O Corporate Venture Capital é uma maneira de inovar no mercado que, atualmente, está muito nivelado. A maior parte das empresas tradicionais têm pensado em mudar para esse modelo. Assim, haverá uma maior possibilidade de adaptação, crescimento e, também, aquisição de novas tecnologias.
Corporate Venture Interno
O Corporate Venture Interno, também conhecido como CVI, mostra-se um intraempreendedorismo. Isso quer dizer que uma empresa se dedica a investir nos projetos propostos pelos seus colaboradores. Por meio da iniciativa, há a possibilidade de desenvolver produtos mais completos e com maior organização.
Na maior parte dos casos, é possível encontrar programas de incentivo à prática, favorecendo os colaboradores. Além disso, a estratégia se mostra muito inteligente, visto que são os funcionários que estão mais próximos dos consumidores. Sendo assim, utilizar sua visão sobre o caso acaba sendo uma jogada assertiva e muito lucrativa.
Por meio do Corporate Venture Capital, os colaboradores recebem incentivo. A empresa os ajuda a organizar processos e estabelecer uma linha fixa de raciocínio. Por meio da criação de grupos, torna-se viável desenvolver protótipos bem elaborados. Dessa forma, novos produtos podem sair do papel e aparecer no portfólio da própria empresa.
Corporate Venture Externo
O Corporate Venture Externo, também conhecido como CVE, tem ordem na proposição de iniciativas empreendedoras. Dessa forma, uma empresa é capaz de utilizar não apenas seus recursos internos, mas também sua capacidade de interagir. Isso garante uma melhor integração e, consequentemente, projetos mais completos.
Sendo assim, haverá a possibilidade de instaurar buscas completas para formular novas ideias e adquirir conhecimento. Isso ultrapassa os limites impostos pela própria organização e oferece um planejamento dinâmico. O envolvimento entre empresa e novos colaboradores pode ser feito de maneiras diferentes e personalizadas.
Em muitos casos onde o Corporate Venture Capital é aplicado, o nível de comprometimento é bem elevado. Logo, os riscos inerentes são assumidos dentro de uma transação. Além disso, arriscar é necessário para fazer com que o capital de terceiros aplicado valha a pena.
O engajamento entre a empresa e os novos talentos pode ser feito de diferentes modos . A aquisição de uma participação minoritária é uma das alternativas. Além disso, também há a possibilidade de adquirir o controle parcial de uma outra empresa.
Como funciona o corporate venture capital?
O Corporate Venture Capital não apresenta impactos rápidos. Sua ação não pode ser vista como imediata. No entanto, é um bom investimento a longo prazo, mais voltado para a inovação e para planos futuros da empresa. Em estimativa, é possível dizer que os resultados apareçam entre 6 ou 8 anos após o início da implementação.
Outro detalhe sobre o CVC é que ele necessita de um valor considerável de aplicação. Isso quer dizer que a empresa precisa estar preparada, e comprometida, financeiramente. Na maior parte dos casos, será necessário contratar especialistas para que os aspectos teóricos e práticos sejam contemplados.
É válido lembrar que, para o Corporate Venture Capital dar certo, erros serão cometidos. Assim como em qualquer outro tipo de aplicação, isso pode acontecer. No entanto, será necessário entender como lidar com esses erros. Isso fará com que seus impactos sejam reduzidos a curto e longo prazo.
Sobre os investimentos, será preciso estudar sobre seus impactos. O que é possível fazer para diminuir os riscos? Para que todas as dúvidas sejam sanadas, o mais indicado é trabalhar lado a lado com os stakeholders.
Como aplicar o corporate venture capital?
Antes de mais nada, é preciso estar preparado. Para as empresas que desejam tomar o rumo da inovação, será preciso compreender em qual estágio elas se posicionam. Além disso, medir o sucesso financeiro e impactar o mercado são itens extremamente relevantes. Traçar objetivos e mensurá-los irá configurar o primeiro passo.
Para aplicar o Corporate Venture Capital, é possível utilizar eventos como intermédio. Essa é a maneira mais rápida de aplicar a estratégia. Nos eventos, a empresa poderá reunir diferentes startups, profissionais da área e empreendedores que compartilham suas ideias e pontos de vista.
Programas de incubação e aceleração também podem ser uma boa ideia. Para as empresas que desejam evoluir gradualmente, espaços com esse tipo de formulação são muito úteis. Por meio dos programas, é possível encontrar empreendedores e startups que buscam parceiros, investidores e, até mesmo, mentores.
O Corporate Venture Capital também pode ser aplicado por meio do intraempreendedorismo, visto no CVI. Dentro da própria empresa, há a possibilidade de oferecer treinamentos, programas e incentivo aos colaboradores. Assim, a empresa poderá contar com seus próprios aliados para levar o projeto adiante.
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