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Captação de recursos: 15 formas de financiamentos para startups

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duas mãos de pessoas mexendo em papeis com grafico e um notebook

A captação de recursos, também conhecida por fundraising, é um conjunto de estratégias necessárias para levantar capital financeiro para uma empresa.

A injeção de capital financeiro é parte essencial na vida e crescimento saudável de uma startup. São esses recursos que contribuem para objetivos que vão desde a validação do produto mínimo viável (MVP) até a aceleração do crescimento da startup. 

Por isso, cabe ao empreendedor estudar e analisar qual modelo de captação tem mais sinergia com o perfil e momento da sua empresa. 

Para ajudar nessa decisão, listamos 15 formas de captação de recursos para startups.

Quais são as formas de captação de recursos para startup?

Primeiramente, é importante apontar que hoje o mercado brasileiro tem disponível uma maior variedade de investidores e opções de captação de recursos. Muitas delas estão diretamente ligadas a fase na qual a startup se encontra, principalmente as relacionadas a startups em estágios iniciais.

1. Capital próprio ou bootstrapping 

Capital próprio ou bootstrapping é o meio mais comum de captação de recursos para startups em fases iniciais. 

Essas reservas podem vir de economias guardadas, heranças, FGTS e outros. Não é incomum encontrar quem tenha vendido o próprio carro para investir no sonho de empreender.

2. Family, Friends and Fools

Os três F ‘s da captação de recursos, family (família), friends (amigo) e fools (tolos) dizem respeito aos primeiros investidores que muitas startups acabam encontrando: o círculo de pessoas mais próximo ao empreendedor.

Essas pessoas são as primeiras a acreditar no sonho e a investir seu dinheiro nisso. Na maioria dos casos esse investimento não está diretamente associado à obtenção de lucros. O foco principal aqui é apoiar o empreendedor no seu projeto.

3. Entrada de um sócio

A entrada de um novo sócio pode ser uma alternativa de captação de recursos. Essa opção faz ainda mais sentido se o novo sócio puder contribuir também com conhecimento, experiência na área e rede de contatos.

4. Editais e subvenções

Outra possibilidade de captação de recursos são os editais e subvenções. Normalmente ligadas ao governo, essas iniciativas buscam projetos de inovação e desenvolvimento tecnológico que tenham relevância para o mercado e a sociedade.

Por serem recursos oriundos do setor público, é necessária a prestação de contas do uso do investimento e um acompanhamento do desenvolvimento do projeto.

5.  Crédito reembolsável

Os bancos tradicionais e demais instituições financeiras também são uma opção de captação de recursos. O crédito em formato de dívida é uma possibilidade para o empreendedor que busca capital, mas não está disposto a passar por uma diluição de equity naquele momento.

Porém, por terem uma análise de crédito muito ligada a relacionamento e baseada em garantias, os bancos tradicionais têm dificuldade em entender o modelo de negócio das startups. 

6. Aceleradoras

As aceleradoras são uma opção de captação de recursos que além da injeção de capital, possuem foco em auxiliar no crescimento da startup. 

Com prazos determinados para início e fim, o programa de aceleração envolve também acesso a consultoria, mentorias e networking. Além disso, ao final do programa é realizado um demoday, onde as startups aceleradas apresentam seu pitch a possíveis investidores.

7. Investimento Anjo

Investidores anjo são pessoas físicas que investem seu capital próprio em startups que estejam em seu estágio inicial. 

Da mesma forma que ocorre com as aceleradoras, muitos investidores anjo acrescentam mais do que apenas capital financeiro.

Por ter sido ele mesmo um empreendedor, o investidor anjo pode acrescentar muito know-how, abrir portas no mercado e atuar como um mentor. É o que chamamos de smart money, quando um investidor contribui para o crescimento da startup com suas experiências e conhecimento.

8. Seed

Assim como o investimento anjo, o seed (investimento semente) tem como foco startups que estão em seu estágio inicial. 

Normalmente ele é o segundo investimento que uma startup recebe e busca acelerar o crescimento da empresa. Nessa fase, a startup já testou seu MVP e está buscando validar seu market fit place.

Além do seed, existe também o pré-seed: um investimento menor, com teto de até R$500, que tem como objetivo construir e validar o MVP.

9. Equity Crowdfunding

Conhecida também como financiamento coletivo, a captação de recursos via crowdfunding vem crescendo nos últimos anos no Brasil. Segundo a plataforma de equity crowdfunding, Efund Investment, em 2021 foram realizadas 116 operações nessa modalidade, totalizando pouco mais de R$204 milhões.

Para realizar uma captação de equity crowdfunding o empreendedor deve se cadastrar em uma das plataformas atuantes, apresentar o pitch da sua startup e dar início a campanha de captação. 

Mas atenção, sempre verifique se a plataforma utilizada está cadastrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

10. Venture Capital

Uma das mais conhecidas formas de captação de recursos para startups, o venture capital ou capital de risco, consiste na troca de investimento financeiro por equity.

As investidas ideais desses fundos são startups com faturamento expressivo, alto potencial de crescimento e que estejam alinhadas com suas teses de investimento. 

11. Corporate Venture Capital

Capitais de riscos corporativos (CVCs) são fundos corporativos criados por grandes empresas com o objetivo de investir em inovação e acelerar o desenvolvimento tecnológico de empresas do seu segmento ou setor de atuação.

Por se tratarem de fundos criados a partir de outras empresas, seus investimentos são altamente estratégicos e não é incomum ver aquisições de startups investidas.

12. Venture Debt

O modelo de venture debt é um financiamento focado em empresas com grande potencial de crescimento. Contudo, suas condições e garantias são mais flexíveis, o que o diferencia do modelo tradicional de crédito.

Isso faz com que algumas de suas características acabem se tornando vantagens aos olhos do empreendedor, como por exemplo o acesso a capital com baixa ou nenhuma diluição de equity.

Você pode conhecer um pouco mais sobre venture debt lendo a entrevista do Victor Gomieri, partner da gestora de fundos Riza.

13. Private Equity

Modelo de investimento privado, focado em empresas já consolidadas e com alto potencial de crescimento a médio e longo prazo. Seu objetivo é, em muitos casos, lucrar com uma venda futura.

Igualmente como ocorre em outras formas de captação, o investidor de private equity pode participar da gestão da startup e contribuir com suas experiências, conhecimentos e conexões.

14. IPO

A Oferta Pública Inicial (IPO) ocorre quando o capital da empresa é aberto na Bolsa de Valores. Deste ponto em diante, as ações da empresa ficam disponíveis e qualquer pessoa pode fazer a compra delas.

Infelizmente, devido às inúmeras dificuldades encontradas na jornada de uma startup, são poucas as empresas que conseguem chegar até esse estágio.

15. Crédito a55

Uma opção de captação de recursos pensada especialmente para startups é a linha de crédito da a55. 

Nossa análise de crédito é baseada em recorrência, previsibilidade e tecnologia. Diferente dos bancos tradicionais, a a55 entende o modelo de negócio das startups e as dificuldades do empreendedor da nova economia.

Conheça um pouco mais sobre nossa linha de crédito ou se cadastrar na Plataforma a55 e iniciar um processo de análise  de crédito totalmente digital.

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